segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sistema Financeiro Ocidental

Dentro de cada país, a moeda local é usada quando se compra ou se vende. Por exemplo, o cidadão francês vai à loja e compra certos itens. Paga-os em francos franceses. Sabe o que sua moeda pode comprar em determinado momento.

Mas, o que dizer se aquele cidadão francês desejasse comprar um automóvel estadunidense? Quantos francos teria de pagar para os dólares que custa o automóvel? Tem de haver algum sistema internacional que permita que os governos, os comerciantes e as pessoas saibam quanto vale seu dinheiro em relação com as moedas dos outros países.

Os governos poderiam simplesmente permitir que o valor de sua moeda subisse e descesse nas transações internacionais, dependendo da lei da oferta e procura, isto é, quanto a sua moeda é avaliada pelos outros países. Mas, isto resultaria numa flutuação constante nos valores relativos da moeda. Às vezes, a flutuação seria enorme.

Tal sistema tornaria difícil efetuar-se o comércio mundial. Os comerciantes desejam saber quanto lhes custam comprar ou vender itens no exterior por um período de tempo. Precisam saber quanto da moeda de outro país a sua própria moeda comprará. Desta forma, podem determinar quanto cobrar pelos seus produtos.

Assim, uma taxa de câmbio estável é muitíssimo desejável para o comércio mundial. E tal sistema foi estabelecido pelos membros do Fundo Monetário Internacional. Este Fundo se compõe de mais de 100 nações fora do bloco comunista, e foi estabelecido numa conferência em Bretton Woods, em New Hampshire, EUA, em 1944. Fazia arranjo para a cooperação entre as nações quanto aos problemas financeiros internacionais. Os membros também concordaram em não permitir que suas moedas flutuassem mais de 1 por cento acima ou abaixo dos valores estabelecidos.

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