quarta-feira, 21 de abril de 2010

Reduzindo a Poupança

Nos tempos recentes, os impostos e o custo de vida aumentaram muito mais rápido do que a renda real das pessoas. Assim, muitos agora têm grande dificuldade em economizar para sua velhice.

Os estadunidenses notam que, em média, não conseguem poupar tanto quanto poupavam há trinta anos. E, naturalmente, devido à inflação, o dinheiro poupado vale agora muito menos, deveras, apenas uma fração do que costumava valer. Em vista disso, o crescente imposto de previdência social engole maior fatia dessa poupança. Observou o News de Detroit:

“Em 1942, a família mediana estadunidense, depois de todas as deduções de impostos e de custos de vida, podia dar-se ao luxo de depositar US$ 767 no banco. Naquele ano, para cada US$ 100 que os estadunidenses conseguiam poupar, US$ 3,70 eram tirados das folhas de pagamentos dos EUA pela Administração de Previdência Social, para o fundo de aposentadoria. . . .

“Em 1950, a fatia do bolo tinha aumentado para US$ 20,40 para cada US$ 100 e . . . Em 1960 . . . US$ 63,90 para cada US$ 100 . . .

“O ano passado foi o pior da história. Muito embora a família mediana estadunidense economizasse em níveis ligeiramente superiores aos de 1945, a Administração de Previdência Social levava US$ 84 de cada US$ 100 que poupávamos.”

Por esses motivos, o economista Milton Friedman cognominou os últimos 20 anos da previdência social de “esmagadora derrota para o assalariado mediano”, visto que consumia tão crescente parte de suas parcas economias. E, quanto aos trabalhadores de baixa renda, o imposto representava uma carga mais significativa, visto que era maior do que suas deduções do imposto de renda federal.

Ainda assim, há que considerar o seguinte: Na sociedade industrial hodierna, se os trabalhadores tivessem de financiar diretamente as necessidades, tais como pagar as pensões e os tratamentos médicos que os membros idosos de suas próprias famílias recebem agora, será que estariam em condições de fazê-lo? Poucos estariam. Assim, sem dúvida, os sistemas de previdência social retiram dos trabalhadores grande parte da carga de cuidar dos necessitados.

Todavia, quanta segurança real se obtém desta crescente carga tributária? O que acontece com os necessitados, tais como os idosos aposentados que desejam viver com razoável dignidade e conforto?

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