quarta-feira, 21 de abril de 2010

“A fim de eliminar os atuais problemas econômicos, tudo precisa voltar à estaca zero.

O que acontecerá, então, é similar ao que um comerciante nipônico respondeu, quando indagado sobre a solução para o tumulto econômico atual. Comentou: “A fim de eliminar os atuais problemas econômicos, tudo precisa voltar à estaca zero.” Ele viu corretamente que não há esperança de se consertar este sistema. E a Palavra de Deus concorda, já foi longe demais. Por isso, não será consertado, mas será demolido.
A possibilidade de os atuais sistemas econômicos sucumbirem tem sido, nos últimos tempos, um tópico mais freqüente de palestra entre os economistas. Por exemplo, a comentarista financeira estadunidense, Sylvia Porter, falou da real possibilidade de uma “explosão inflacionária nesta nação e no mundo, destruindo a confiança em qualquer investimento em ‘papéis’ [dinheiro], e assim minando o funcionamento de nosso sistema monetário internacional a ponto de o comércio entre as nações chegar quase a uma paralisação.” A colunista acrescentou:
“A explosão então desencadearia a erupção de falências entre as empresas, o colapso da perigosamente inflada bola de crédito, um surto de desempregos, a execução judicial de hipotecas amplamente renovadas, e a devolução de bens havidos por planos de pagamento que os devedores não conseguiram pagar.
“O cenário se torna ainda mais assustador à medida que o descrevo.”
“As nações não podem continuar pedindo emprestado para melhorar seus padrões de vida.”
O comentarista político, Jack Anderson, comentou de forma similar a abalada situação financeira, declarando:
“As nações não podem continuar pedindo emprestado para melhorar seus padrões de vida. O dinheiro jamais poderá ser ressarcido, a menos que seja investido na produção, ao invés de no consumo. Para muitos países, a dívida já é maior do que podem absorver sem um colapso financeiro. . . .
“Preços que aumentam vertiginosamente continuam a aumentar as dívidas ruins, até que o inteiro sistema bancário se veja ameaçado de colapso.”
O Instituto Americano de Pesquisas Econômicas tece as seguintes observações:
“Nos próximos anos, os seguintes acontecimentos econômicos parecem altamente prováveis:
“Uma grave e prolongada depressão mundial . . .
“Durante uma depressão prolongada, a desordem social bem que poderia tornar-se extrema. . . .
“Qualquer pessoa, ou família, que parece estar numa situação substancialmente melhor do que as mais adversamente afetadas pode tornar-se o alvo da violência das turbas.”
Se as pessoas roubam, estupram, agridem pelas costas e assassinam em números tão avolumantes agora, num tempo de relativa paz e prosperidade, quanto mais fariam isso caso ocorresse um colapso. Evidência disto é o que aconteceu durante o blecaute da cidade de Nova Iorque, em 1977. Em certas áreas, prevaleceu a anarquia. Saques, vandalismo e roubos tornaram-se epidêmicos. A polícia admitiu ser impotente.
Similarmente, num país africano, o aumento de um terço no preço do arroz provocou motins e saques na capital. As ruas pareciam como se tivesse acabado uma guerra. Impôs-se a lei marcial, e estrito toque de recolher.

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