segunda-feira, 19 de abril de 2010

Gastos Superiores à Renda

Por que surgiu tal situação? Para ilustrar: suponhamos que tivesse um emprego que lhe pagasse Cr$ 1.000,00 por semana. Diria que estava muito bem financeiramente? A maioria das pessoas por certo diria que sim.

No entanto, o que dizer se gastasse Cr$ 1.100,00 toda semana do ano? O que dizer se gastasse Cr$ 1.200,00 toda semana do ano seguinte? O que dizer se continuasse a gastar mais do que sua renda, ano após ano? A simples matemática lhe diria que, depois de esgotar quaisquer economias que possuísse, estaria contraindo grandes dívidas.

Depois de certo tempo, os bancos e as firmas creditícias compreenderiam que vivia além de seus recursos, constituindo um caso arriscado. Veriam que caminhava para a falência e deixariam de lhe emprestar dinheiro.

Assim, não importa a renda que a pessoa tenha, certamente ela não estará bem de vida se continuar a gastar mais do que recebe. Essa não é a vereda à prosperidade. É a vereda para a falência. Para evitar a falência, a menos que já seja tarde demais, a pessoa tem de mudar seu modo de vida. Tem de acostumar-se a harmonizar seus gastos com sua renda.

Não importa se ganha Cr$ 500,00 por semana, Cr$ 1.000,00 por semana ou Cr$ 1.000.000,00 por semana. O que é crucial é quanto gasta. Se continuar a gastar mais do que recebe, por fim meter-se-á em dificuldades.

Embora a questão das finanças internacionais seja muito mais complexa, basicamente foi isto que aconteceu aos EUA. Têm gasto mais dinheiro nos países estrangeiros do que recebem ali. Por isso, em suas transações internacionais, os EUA estão indo atualmente à falência.

Para avaliar melhor por que isto se dá, seria de ajuda entender que sistema muitas das nações fora do bloco comunista estabeleceram para cobrir suas contas internacionais.

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