quarta-feira, 21 de abril de 2010

O fim dos atuais sistemas econômicos



CASO projetasse uma máquina e ela não funcionasse bem, o que faria? Provavelmente tentaria uma modificação após outra para ver se ela funcionaria melhor. Mas, e se descobrisse que, após cada conserto, ela ficava pior? Não seria a ocasião de considerar se a própria máquina era insatisfatória, e que era necessária outra, dum tipo diferente?
Os atuais sistemas econômicos não operam para o bem de toda a humanidade. Há neles enormes injustiças. As pessoas trabalhadoras observam seu dinheiro ser tragado pela inflação. Centenas de milhões vivem em absoluta pobreza. Outras centenas de milhões não têm sequer as necessidades da vida. O Times de Nova Iorque veiculou sobre alguns países: “Para muita gente pobre, o preço de uma única refeição agora ultrapassa seus rendimentos diários”, o que é notável cumprimento da profecia da Bíblia: “O salário de um dia inteiro por um pão.” — Rev. 6:6 Weymouth, 5.a ed., em inglês.
Realmente, os atuais sistemas econômicos e monetários não podem trazer a paz, a segurança e a prosperidade que a humanidade tanto almeja. O egoísmo, a cobiça, o orgulho e a falta insensível de preocupação com os outros estão arraigados neles.
O que significa tudo isso? Por que existem a inflação mundial, bem como a escassez de víveres, as guerras e outras dificuldades sem precedentes, desde 1914?
Todas essas coisas são um sinal dos tempos. São condições preditas como parte dos “últimos dias” do atual sistema de coisas. E, incluído nas condições preditas, é que as pessoas seriam ‘amantes de si mesmas, amantes do dinheiro, . . . sem autodomínio, . . . mais amantes de prazeres do que amantes de Deus’. Todas estas coisas são parte dos sistemas políticos, econômicos, sociais e religiosos da atualidade. — 2 Tim. 3:1-5.
Por isso, a atual instabilidade monetária e os difíceis tempos econômicos que muitos enfrentam são parte da evidência de que este sistema de coisas se apressa para seu fim, assim como Jesus predisse. (Mat. 24:3-14) Quaisquer remendos para tentar manter operando os atuais sistemas econômicos só terão vida curta. Nenhum conserto pode desfazer o egoísmo, a cobiça e a injustiça inatos a eles.
Assim, o que todas estas coisas realmente significam é que o atual sistema insatisfatório caminha para seu maior colapso até agora, mas, pela ação divina, e não pelas falhas humanas. Conforme Jesus se expressou: “Pois então haverá grande tribulação, tal como nunca ocorreu desde o princípio do mundo até agora, não, nem tampouco ocorrerá de novo.” — Mat. 24:21.
Confortadoramente, porém, a Palavra profética de Deus promete que este tempo de vindouras dificuldades será seguido por “nova terra”, em que “há de morar a justiça”. (2 Ped. 3:13) Essa “nova terra” significa nova sociedade humana, o que incluirá novo sistema econômico, um sistema que operará para o bem de toda pessoa. A promessa é: “O SENHOR Todo-poderoso preparará um banquete para todas as nações do mundo — um banquete dos alimentos mais ricos e dos vinhos mais excelentes. Aqui removerá subitamente a nuvem de pesar que tem pairado sobre todas as nações.” — Isa. 25:6-8, Good News Bible.

Nenhum comentário: