segunda-feira, 26 de abril de 2010

Dívida Alarmante



Em fins de 1976, o Times de Nova Iorque estampava o artigo com a seguinte manchete: “O Problema do Enorme Aumento da Dívida Internacional.” O artigo declarava o seguinte:
“A maior preocupação, de per si, nos mercados financeiros dos dias atuais, é o enorme aumento da dívida internacional — grande parte dela sendo devida aos bancos comerciais. Não existe um meio de se ocultar o perigo de que alguns dos maiores tomadores de empréstimos do exterior não consigam cumprir suas obrigações.”
À testa da “lista” da dívida externa acha-se a Grã-Bretanha. Possui dívidas internacionais de cerca de US$ 45 bilhões, quantia estonteante para uma nação que possui limitados recursos naturais. O Brasil e o México possuem, cada um, uma dívida externa superior a US$ 20 bilhões. A Finlândia e a Indonésia devem cerca de US$ 10 bilhões cada uma. A União Soviética e seus aliados da Europa Oriental devem cerca de US$ 40 bilhões em conjunto.
A França possui dívidas externas de cerca de US$ 10 bilhões, e estas estão aumentando. Declarava certa manchete da imprensa de Paris: “Vermelho Chamejante Para a Economia Francesa.” A publicação se referia ao desemprego de mais de um milhão de pessoas, o triplo do nível do início da década de 70; à inflação que já estava em dígitos duplos; e ao recente déficit de intercâmbio comercial, de um mês, de cerca de US$ 1 bilhão, o triplo do que era há um ano atrás.
A situação da dívida da Itália é ainda pior, de cerca de US$ 20 bilhões. Ali, o dirigente aposentado do Banco da Itália declarou: “Os déficits na Itália já se expandiram além da capacidade de absorção da economia.”

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