segunda-feira, 26 de abril de 2010

Nenhuma Melhora É Prevista



Em fins de 1976, o demissionário Secretário do Tesouro americano, William E. Simon, disse a mais de cem nações importadoras de petróleo que elas confrontavam outro enorme déficit para o ano de 1977. Calculou que seria de outros US$ 50 bilhões, além dos enormes déficits já existentes.
Simon também avisou que a situação tinha mudado para pior desde 1973, quando o preço do petróleo ascendeu grandemente. Naquela época, algumas das nações tinham reservas monetárias e puderam financiar o petróleo de preço mais alto. Mas poucas possuem reservas atualmente.
Resumindo a situação econômica mundial, o Times de Nova Iorque disse: “Nos centros comerciais e financeiros da Europa, espalha-se um ar sombrio quanto às perspectivas da economia mundial e de sua capacidade de enfrentar os avolumantes problemas dos encargos da dívida, de crescimento vagaroso e de crescente desemprego. As dificuldades altamente anunciadas da Grã-Bretanha e da Itália desviaram a atenção do fato de que pelo menos um terço dos países industrializados acham-se em graves dificuldades financeiras. . . . As nações pobres do mundo em desenvolvimento estão numa situação ainda pior, labutando sob uma montanha de . . . dívidas.”
Adicionadas a todas essas dívidas externas, há as dívidas internas que os governos possuem. Estas surgem quando eles gastam mais do que percebem dentro de seus próprios países. E, não raro, essas dívidas internas são muito maiores do que suas dívidas externas.
À medida que muitas nações afundam-se ainda mais em dívidas, surge a pergunta: Quem as socorrerá? Um país para o qual amiúde se voltam em busca de ajuda é os Estados Unidos. Mas quais são as condições de suas finanças?

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