quarta-feira, 21 de abril de 2010

Gasta mais do que ganha?

Do correspondente de “Despertai!” no Canadá

“Corte o seu casaco de acordo com a sua fazenda.” — Velho ditado inglês

“A VIDA, sem um orçamento, é uma tragédia”, declara Mike. “Sem o benefício dum planejamento financeiro, toda pessoa e toda empresa pode logo descobrir que está num caos”, explica Claude.

‘Mas não gosto da idéia de ficar restrito a um orçamento’, talvez diga. ‘Não gosto nem mesmo da palavra “orçamento”!’ Bem, então chame isto de planejamento financeiro, como Claude. Ou, chame-o de emprego do capital, como outros fazem. Não importa que nome lhe dê, se for como a maioria das pessoas, precisará ‘cortar o seu casaco de acordo com a sua fazenda’, isto é, só gastar aquilo que tem. Precisará dum orçamento.

As falências ou insolvências pessoais aumentam. Crescentes preços, inflação, altas taxas de juros e outros fatores colocam sobre todos uma pressão quanto à sua disponibilidade de recursos para cobrir todas as suas despesas. Naturalmente, nos países menos desenvolvidos, um orçamento semanal ou mensal poderia parecer um sonho. Para milhões de pessoas, o desafio é conseguir sobreviver o dia a dia.

Seja qual for sua situação, é preciso controlar de algum modo os fundos disponíveis para que haja uma distribuição apropriada deles para a alimentação, vestimenta, habitação, aquecimento, cuidados médicos, transporte, educação e diversão. Isso argumenta a favor de se esboçar um orçamento.

‘Mas, por que preciso dum orçamento agora, quando estou-me dando bem sem um?’ talvez pergunte. Expresso de modo simples: É devido à redução contínua do valor de compra de sua moeda local. E por que isto se dá?

A situação financeira do mundo não pressagia nada de bom para nós, cidadãos comuns. Tremores financeiros ameaçam a economia de nações na África, na América Central e do Sul, e na Europa Oriental, devido a centenas de bilhões de dólares de dívidas.

Esta dívida mundial causa um efeito cerceador do crescimento econômico, não só das nações que pediram os empréstimos, mas também dos países que emprestaram tais somas. Visto que virtualmente todas as reservas financeiras de todo o mundo estão afundadas profundamente em dívidas, o poder aquisitivo de nossa moeda local está diminuindo. Não importa onde vivamos, ouve-se o clamor: ‘Temos de acostumar-nos a viver de nossas rendas, e não de nossas fantasias.’ Um orçamento pessoal pode ajudá-lo neste sentido.

Mike e Claude, conselheiros canadenses sobre investimentos, mostraram-se bons financistas com o passar dos anos. Propõem fortemente que se tenha plena ciência de para onde vai o nosso dinheiro.

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