segunda-feira, 26 de abril de 2010

Evite dívidas demais



Por que alguns fazem dívidas? Nem sempre as pessoas pedem emprestado por causa de uma situação difícil, tal como uma doença. O desejo de possuir certos bens materiais pode ser muito forte. Por outro lado, o motivo da dívida talvez não seja errado em si mesmo. Pode ser melhor pagar a hipoteca de uma casa do que aluguel, ou talvez seja necessário comprar um carro. O chefe da casa deseja que sua família se sinta feliz. Quer ser bem-sucedido como marido e pai. É provável que ache que sua família tem o direito de ter muitos dos bens materiais que outros possuem.
É preciso admitir que pode ser tentador pedir dinheiro emprestado para comprar algo desejado, mas não essencial. Adquirir coisas nos faz sentir bem, não é? Quem é que não gosta de um belo vestido, de um novo par de sapatos ou mesmo de um carro zero-quilômetro? E quem não gostaria de ter uma casa mais bonita? Mas, cuidado! Os vendedores sabem ser persuasivos, e ganha-se muito dinheiro com a venda de coisas a pessoas que não necessitam e que não podem dar-se ao luxo de comprá-las.
Lembre-se, também, de que manter-se em dia com os pagamentos pode gerar tensão nos relacionamentos familiares. O resultado pode ser desavença e amargura. O dramaturgo Henrik Ibsen estava certo ao dizer: “A vida familiar deixa de ser livre e bela assim que se alicerça em empréstimos e dívidas.” Se não pagar as prestações ou a dívida a tempo, seu bom nome pode ficar manchado. Visto que é muito mais fácil gastar o dinheiro emprestado do que pagá-lo com juros, muitos acabam descobrindo que o que compraram não lhes dá a alegria que esperavam.
Os governos persistem em pedir cada vez mais empréstimos, aumentando o pagamento de seus juros. Embora isso talvez seja normal, por que imitar nações atoladas em dívidas? Em vez de gerar riquezas para o povo, dívidas demais podem aumentar a pobreza e a insegurança. Conforme expressa um provérbio dinamarquês, “é duro pagar por pão que já foi comido”.
Felizmente, o estresse causado pelo fardo de dívidas diminui muito quando se aprende a gastar com sabedoria. Assim, reserve tempo para planejar cuidadosamente suas compras para evitar as pressões de tomar emprestado. Mesmo em países com hiperinflação, há maneiras de se economizar — procurando liquidações e comprando apenas as coisas necessárias. Isso implica em aprender a viver com o que se ganha, saber esperar ou passar sem o bem desejado.
Pergunte-se: será que a dívida causará dificuldades à minha família? E como fica a minha reputação, se eu não puder pagar o empréstimo? Talvez se passe um bom tempo até eu voltar a ter crédito na praça! Neste respeito, há conselho prático e sensato disponível. Por que não examinar a Bíblia para ver se ela pode ajudar você e sua família a lidar com a questão da dívida?

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