segunda-feira, 26 de abril de 2010

Dívidas! — Como são contraídas e saldadas

LUÍSA e Ricardo já estavam casados por quase um ano. Como muitos casais jovens, queriam ter tudo já — e isso era fácil! O pagamento da TV era de apenas NCz$ 624,00 por mês, e o acréscimo dum videocassete apenas aumentou o pagamento para NCz$ 936,00. A mobília nova era um pouco mais difícil — o pagamento era de NCz$ 3.444,00 por mês. Naturalmente, isso não incluía as cortinas e o carpete, o que elevou o pagamento em NCz$ 558,00. Mas a financeira deles tinha-se mostrado cooperadora.
Os eletrodomésticos tornaram-se um pouco mais fáceis de adquirir, pois a loja aceitou seu cartão de crédito. Dessa forma, os pagamentos mensais eram automáticos, e não tiveram de solicitar um empréstimo. Teria sido mais fácil se o carro esporte de Ricardo já tivesse sido pago antes de se casarem, como ele tinha planejado, mas não tinha conseguido fazer isso.
Ricardo expressou-se da seguinte forma: “Eu achava que o casamento seria jóia, mas estou tão preocupado com nossas dívidas que simplesmente não é divertido.” Luísa concordou, e acrescentou: “Foi tão fácil contrairmos dívidas. Será que algum dia nos veremos livres de dívidas?”
Esta ansiosa indagação ecoa o dilema confrontado por milhões de famílias na maioria dos países do mundo. Raras, deveras, são as pessoas que conseguem viver sem assumir uma carga enorme, às vezes inadministrável, de dívidas.

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