segunda-feira, 26 de abril de 2010

Dívida Governamental



Talvez o tipo mais perigoso de dívida, um tipo que poderia atingir o maior número de pessoas, seja a dívida contraída a nível governamental. Caso um governo abra falência, então muitos de sua gente sofrerão.
Qual é a situação dos governos deste mundo no que tange às dívidas? A resposta é: péssima. Acham-se afundados em dívidas. E essas dívidas, que já são grandes, aumentam rapidamente.
Tais dívidas assumem duas formas: (1) as contraídas em suas transações com outros países, e (2) as contraídas no próprio país.
Como é que um governo contrai dívidas com outro país? Da mesma maneira que o leitor pode contrair dívidas: por gastar mais do que ganha.
Por exemplo, a França precisa importar a maior parte de seu petróleo. O petróleo é oneroso. Assim, a França paga muito dinheiro às nações exportadoras de petróleo. Também, a França compra outros produtos de vários países. Bem, nos tempos recentes, a França tem comprado mais de outras nações do que tem vendido a elas. Isto resultou num déficit, uma dívida para com esses outros países. Para pagar tal dívida, a França tem de pedir dinheiro emprestado de outras nações, ou de vários bancos.
Muitos outros países acham-se na mesma situação. Gastam mais com outros países do que recebem. E, entre as razões de seu crescente endividamento internacional se acha, como no caso da França, a compra de petróleo. Não produzem petróleo suficiente, ou nenhum, e, assim, precisam importá-lo. De modo que as relativamente poucas nações que dispõem de reservas de petróleo se tornam ricas, ao passo que a maioria das demais nações afundam-se cada vez mais em dívidas.
Naturalmente, outros fatores, além do petróleo, estão envolvidos no aumento das dívidas externas. As nações também importam maquinaria, produtos acabados, alimentos, armamentos e amplo leque de outros produtos. E, quando não exportam o bastante, o resultado é a dívida.

Nenhum comentário: