Como o maior exportador de petróleo do mundo, a Venezuela produz a média diária de 3.600.000 barris. Dos lucros resultantes, a nação recebe dois terços, cerca de NCr$ 14 milhões por dia. No ínterim, também, os motoristas venezuelanos gozam o mais baixo preço de gasolina do mundo — apenas cerca de NCr$ 0,13 o litro.
Todas as atividades usuais da indústria de petróleo, a produção, a refinação, a exportação e o consumo interno, sofreram considerável aumento — tudo, isto é, menos a exploração nova. A diretriz petrolífera governamental continua a sublinhar a eficiência operacional e o uso produtivo dos recursos petrolíferos, antes que procurar maior produção deste item que não se renova. Os métodos mais recentes de recuperação secundária do petróleo estão sendo aplicados. Com efeito, por volta de 1966, mais de cinqüenta refinarias de reinjeção de gás estavam em operação — uma delas sendo a maior do mundo.
Calcula-se que, na taxa atual de produção, as reservas petrolíferas deveriam durar treze anos. Por conseguinte, de forma prudente, os economistas do país têm usado os recursos petrolíferos para construir o arcabouço para maior industrialização, bem como para a consecução das necessárias reformas sociais. Além da diminuição dos recursos petrolíferos, a mudança para alguma outra fonte de energia diferente do petróleo poderia produzir sérios efeitos sobre a economia.
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