segunda-feira, 26 de abril de 2010

Comunique-se!

Qualquer esquema de redução de dívidas exige comunicação, se há de ter êxito. Visite ou telefone para cada pessoa a quem você deve dinheiro. Se achar que seria útil, mostre-lhes o seu plano. Pelo menos converse com elas. Lembre-se, elas querem saber o que você está fazendo. Mantenha-as informadas. Uma coisa que nenhum credor tolera é o silêncio. O silêncio é rapidamente interpretado como indiferença, ou recusa de pagar. Muitos credores moveram um processo judicial para recuperar seu dinheiro simplesmente porque ninguém se preocupou de explicar o que estava acontecendo.
Deve considerar a possibilidade de declarar-se falido? Em alguns países, todos podem beneficiar-se de tais dispositivos legais, mas isso não deve ser considerado de forma inconseqüente. A dívida é um compromisso. Está envolvida a obrigação moral. A falência tem um efeito ondulatório que cria problemas para outros. Permanecerá como uma mancha em seu registro.
Não há nada de errado no velho conceito de “compre conforme puder”. Deveras, se de todo possível, o proceder mais sábio é não incorrer em dívidas. As dívidas podem ser uma areia movediça que o tragam. Ricardo e Luísa permitiram-se ser engolidos. Precisam fazer mudanças, mas, passo a passo, podem livrar-se das dívidas.
Caso o leitor ou leitora estivesse literalmente soterrado, utilizaria qualquer mobilidade que ainda tivesse para começar a sair dali. Pode ser um processo lento, mas dá certo! Lembre-se, não importa por quanto tempo, ou quão difícil seja fazer isso, vale a pena saldar suas dívidas.

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