sexta-feira, 23 de abril de 2010

O que há de errado com a economia?

Do correspondente de “Despertai!” no Canadá

COMO um carro atolado na lama, a economia mundial está atolada. Existe até mesmo o aviso de que, como um automóvel encalhado com o motor acelerado e as rodas patinhando, os sistemas econômicos mostram sinal de colapso sob a pressão. E todos nós sentimos os efeitos. “Temos que fazer andar a economia!” é o clamor que se ouve agora.

O que está errado? Como é que se espera que a economia funcione?

“A economia” refere-se a um sistema de produção e distribuição de bens e de serviços A economia é basicamente um sistema de troca cooperativa. O dinheiro é usado para compensar os participantes por seus bens e serviços.

Quanto maior a atividade ou o comércio no sistema, tanto maior a demanda de produtividade e tanto maior a oportunidade de troca de bens aumentados. As nações se tornam mais prósperas e seus habitantes podem contemplar um padrão de vida melhor. Uma economia que avança ou se expande é considerada essencial para o progresso e a segurança do mundo.

Este imaginava-se ser o estado geral da economia do mundo ao longo das décadas de 50 e 60. Em meados dos anos 70, contudo, era evidente que alguma coisa estava errada. A “inflação galopante” gerava uma espiral viciosa de aumento de preços. A produção era menor do que a demanda, o desemprego aumentava e os preços continuavam a subir. Em vez de uma eqüitativa troca de riqueza, o abismo entre as nações ricas e as pobres aumentava.

Especialmente de 1973 em diante, os aumentos drásticos no preço do petróleo abalaram o sistema. A economia dependente de energia no mundo ocidental industrializado cambaleou. Os países em desenvolvimento, não-produtores de petróleo, mergulharam desesperançadamente cada vez mais fundo na dívida à medida que importavam os bens necessários e a energia a sempre crescentes preços. Provocando estrago adicional, o instrumento do comércio — o dinheiro — valorizava e desvalorizava erraticamente a moeda de uma nação com relação a de outra. Claramente, a economia “virou fera”.

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