domingo, 18 de abril de 2010

Para alguns, uma bênção . . .

O mais alto corpo executivo da UE, a Comissão Européia, declarou: “Com a criação da moeda única, a Europa estará oferecendo a seus cidadãos, às crianças e a seus parceiros . . . um símbolo mais concreto do destino comum que ela de livre vontade escolheu: a construção de uma comunidade baseada na paz e na prosperidade.”

Os defensores do euro citam os muitos possíveis benefícios da moeda única. O fim das despesas com o câmbio é o que teria o impacto mais direto. Um exemplo às vezes citado é o do incansável turista europeu que visita todos os outros 14 países da UE. Se ele começa a viagem com 1.000 marcos alemães e troca seu dinheiro em cada país, terminará o passeio com apenas 500 marcos no bolso só em função das despesas com o câmbio.

As exportações e as importações também não incluirão mais os custos do câmbio. Outra vantagem será a eliminação do custo indireto produzido pela flutuação das moedas. Quando a moeda de um país se desvaloriza, as mercadorias importadas ficam mais caras. Geralmente o resultado é a inflação. Sem o risco de mudança nas taxas cambiais, a Europa deve atrair mais investidores estrangeiros.

Os promotores do euro também prevêem uma redução de preços em toda a Europa. Tanto os consumidores como os comerciantes podem agora comparar preços mais facilmente, e quando as moedas e as cédulas entrarem em circulação em 2002, isso será ainda mais fácil. Acredita-se que as diferenças de preço do mesmo produto em várias partes da Europa diminuirão, trazendo benefícios para o consumidor.

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