domingo, 18 de abril de 2010

Como surgiu a idéia?

Uma das metas fundamentais do Tratado de Maastricht, que transformou a Comunidade Européia em União Européia (UE), em 1.° de novembro de 1993, era a criação de uma moeda única para os estados-membros. Desde os tempos da Roma antiga a Europa não tinha uma moeda única. Decidiu-se que o nome da nova moeda seria euro. Nem todos os países da UE estão participando nesta união monetária. Só 11 dos 15 países da UE estão atualmente em condições de pôr o euro em circulação. Esses países são Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo e Portugal. A Grécia não satisfaz os critérios econômicos para participar. Os outros três — Dinamarca, Grã-Bretanha e Suécia — optaram por ficar de fora por enquanto.

A implantação do euro será gradativa. A partir de 4 de janeiro deste ano, ele começou a ser negociado nos mercados de câmbio internacionais em transações que não envolviam dinheiro vivo. As moedas e as cédulas serão introduzidas ao longo de um período de seis meses, a partir de 1.° de janeiro de 2002, após o que as moedas nacionais provavelmente se tornarão peças de museu e de baús de recordações. Estima-se que o euro substituirá 12 bilhões de cédulas e 70 bilhões de moedas, num total de 300.000 toneladas. Espera-se que, com o tempo, os demais países da UE também atendam às condições para entrar para o clube da moeda única.

O ministro das finanças da Áustria disse sobre a mudança: “Estamos diante da aurora de uma nova era na integração da Europa.” Contudo, a opinião pública européia está dividida neste respeito: 47% acham que a moeda única transformará a Europa numa potência econômica; 40% acreditam que o euro vai aleijar a economia européia. Alguns até sugerem que a moeda única poderá levar à guerra! No meio, encontram-se os indecisos “eurocépticos”, que vêem vantagens em se ter uma moeda única na Europa, mas duvidam de seu sucesso.

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