domingo, 18 de abril de 2010

O Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA)




Desde 1990, um acordo de livre comércio vem sendo negociado entre Canadá, Estados Unidos e México. Em 1993 continuava o debate em torno da aprovação final desse acordo, especialmente nos Estados Unidos. A ratificação teria de ser efetuada em fins de 1993 para que o acordo pudesse entrar em vigor em 1.° de janeiro de 1994. Embora o acordo tenha sido negociado na gestão do ex-presidente dos Estados Unidos George Bush, durante o governo do atual presidente Clinton o pacto tem tido muitos adversários nos Estados Unidos e no Canadá. Por que a controvérsia?

As opiniões divergem com respeito aos possíveis efeitos do NAFTA. O ponto de vista do México é compreensivelmente positivo. Jaime José Serra Puche, Secretário de Comércio e Promoção Industrial, do México, disse a um grupo de empresários americanos, em Detroit: “O NAFTA é bastante razoável. Quer dizer, o NAFTA nos ajudará a criar mais empregos, nos ajudará a nos tornarmos mais competitivos, e o NAFTA nos ajudará também a aprimorar o meio ambiente.” Muitos americanos duvidam dessa última declaração; afirmam que o meio ambiente não tem recebido atenção primária dos empresários mexicanos na fronteira americana. Relata-se também que os sindicatos americanos temem que o NAFTA reduza expressivamente o número de empregos para a força de trabalho nos Estados Unidos. A resposta do presidente Salinas é: “O México é o mercado de mais rápido crescimento para as exportações americanas.” Ele disse que o México é “o terceiro maior importador de mercadorias americanas, precedido apenas pelo Canadá e pelo Japão”.

Além de aos Estados Unidos e ao Canadá como sócios comerciais, o México está abrindo as portas a outros países. O Japão vem mostrando interesse em investir no México. De fato, uma das empresas privatizadas (Teléfonos de Mexico) foi comprada na maior parte com capital japonês.

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