sexta-feira, 28 de maio de 2010

“Obsoletismo Planejado”




Outra razão pela qual alguns comerciantes se sentem enlaçados em seu emprego é que não podem fabricar produtos de alta qualidade conforme gostariam. A tendência é para o “obsoletismo planejado”. Significa isto que o fabricante produz de propósito seu produto um tanto inferior, mas não de forma tão óbvia. Assim, o produto se gasta mais depressa e o freguês terá de comprar outro. Esta prática é chamada por certo escritor de matéria econômica como “parte integral da economia estadunidense”.

A “General Motors” deixou outras firmas verdes de inveja quando liderou a indústria automobilística em adotar a diretriz de “obsoletismo planejado” de mudar os modelos de carros a cada ano. Certo crítico comentou que o pioneiro na construção de carros, Henry Ford, com sua idéia de construir um carro que durasse muitos anos, seria “uma ameaça nacional positiva atualmente”.

Deixando para trás toda a “livre empresa” combinada, há os gastos governamentais em armas, chamados de “deleitoso estímulo para a economia numa sociedade de desperdício, porque as armas militares se tornam tão rapidamente obsoletas e têm de ser perpetuamente renovadas”.

“Obsoletismo planejado” resulta num ciclo. Negócios encorajam dívidas, tornam mais fácil o crédito ao consumidor e iniciam o infindável ciclo que Business Week chamou de “Empreste. Gaste. Compre. Desperdice. Precise.”

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