sexta-feira, 28 de maio de 2010

Escapando das Garras da Armadilha Empresarial




Mas, com cinqüenta e quatro anos de idade, que chances tinha ele de encontrar emprego em outra parte? Onde poderia encontrar uma posição que pagasse tão bem em dinheiro, prestígio e benefícios? Na verdade, havia competidores que ficariam contentes de empregar um homem de sua madureza e qualificações, se os ajudasse a sobrepujar sua firma atual. Mas, isso significaria ascender com tanta ou mais dificuldade a pirâmide empresarial deles.

Em primeiro lugar, ele tinha de decidir — e conciliar sua família com isso também — que o alívio da pressão do emprego poderia ser um artigo que se compra e pelo qual se paga. A que custo? Possivelmente um mais baixo padrão de vida. O dinheiro não mais devia ser a única vara de medir os valores.

Mr. Kinley sabia que ter um conceito sensato sobre o dinheiro é importante. A Bíblia o expressou meridianamente: “O amor ao dinheiro é raiz de toda sorte de coisas prejudiciais, e alguns, por procurarem alcançar este amor, foram desviados da fé e se traspassaram todo com muitas dores.” — 1 Tim. 6:10.

Sentia Mr. Kinley que, se desejasse viver por muito mais tempo, tinha de fazer uma mudança. Algo em seu próprio corpo e em sua mente lhe dizia a mesma coisa que um estudo durante quinze anos, feito pelo Centro Médico da Universidade de Duke, havia concluído: a satisfação com o trabalho é um dos fatores mais vitais para a vida longa.

Uma semana depois daquele almoço com Earl, Mr. Kinley quietamente entregou seu pedido de demissão.

Dentro de dois meses, trabalhava três a quatro dias por semana como consultor independente, a serviço de firmas menores em seu ramo. Não ganhava tanto quanto antes. Perdera certos valiosos benefícios adicionais, tais como o seguro em grupo. Este era o preço que pagava pelo alívio que sentia da pressão do trabalho. Valeu a pena?

Em sua própria mente, Sim. “Sinto uma felicidade íntima infinitamente superior. Escapei das garras da armadilha empresarial. Agora disponho de tempo para passatempos, para estudo e reflexão, tempo para flexionar minhas próprias faculdades de raciocínio. Agora trabalho para viver. Espero que jamais tenha de novo de viver só para trabalhar.”

Este relato da vida real de um homem de negócios estadunidense suscita-lhe a seguinte pergunta: Será que seu emprego é o seu dono?

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