sábado, 22 de maio de 2010

“Eu Realmente não Preciso Disso, Mas . . .”

A publicidade e a pressão dos colegas engodaram muita gente a usar os cartões de crédito. Os bancos gastam milhões com promoções, no esforço de atrair mais pessoas para seu “paraíso plastificado”. Tais esquemas promocionais visam até mesmo menores de idade. Têm sido aceitas propostas de crianças de oito, sete e até mesmo seis anos, nos EUA!

Na maior parte, os anúncios visam atrair pessoas que buscam destacar-se, as quais têm sido levadas a crer que a simples posse dum cartão de crédito lhes garantirá instantâneo reconhecimento e importância. Alguns julgam que um cartão de crédito é uma espécie de diploma que comprova seu êxito e seu prestígio financeiros. A revista Changing Times declarou recentemente: “Os comerciais de TV apresentam como a posse do cartão certo pode ajudá-lo a granjear amigos, influenciar pessoas, e, bem, fazê-lo sentir-se todo satisfeito!”

Alguns portadores de cartões de crédito admitiram ter uma sensação de bem-estar, uma “injeção de poder” e a projeção de sua própria imagem quando utilizam o cartão. Muitos cedem aos engodos sem realmente precisarem do cartão, e, muitas vezes, isto é acompanhado por gastos maiores do que sua situação permite.

Depois de estudar o comportamento dos detentores de cartões de crédito, um psicólogo fez a seguinte observação geral: “As pessoas que utilizam cartões de crédito não mantêm um controle sobre seus gastos naquele momento.” Tem-se observado que muitos, depois de adquirirem um cartão, subitamente se tornam insensíveis aos preços e transformam-se em gastadores impulsivos. Um cidadão declarou que, depois de livrar-se de seus cartões de crédito, ele passou realmente a notar, pela primeira vez depois de longo tempo, os preços das coisas.

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