terça-feira, 1 de junho de 2010

Para Onde Foi o Dinheiro

Lembre-se do levantamento cabal que fizeram a seu respeito na última vez que pediu um pequeno empréstimo bancário. Surpreendentemente, os bancos nem sempre são tão prudentes assim quando grandes quantias de dinheiro estão em jogo. Por exemplo, o México, com suas grandes reservas de petróleo, facilmente obteve uns 57 bilhões de dólares em empréstimos. Daí veio o aumento mundial nas taxas de juros e a queda nos preços do petróleo. O México ficou à beira da falência. Ocorreu um mini-pânico entre investigadores bancários à medida que corriam rumores de que o México talvez deixasse de pagar esses enormes empréstimos. Foram, pois, tomadas medidas de emergência para injetar ainda mais dinheiro naquele país. Embora uma crise possa ter sido evitada, outros países, como a Polônia e o Brasil, também estão tendo dificuldades em pagar suas enormes dívidas.

Outros bilhões são investidos nos negócios. Em tempos passados, grandes empresas financiavam suas organizações por venderem ações (empréstimos a longo prazo) ao público. Mas quando as taxas de juros aumentaram, os investidores venderam suas ações e investiram em áreas mais rendosas. As empresas viram-se obrigadas a recorrer a empréstimos bancários a curto prazo e com juros altos. Os bancos, porém, poderiam perder uma fortuna se essas empresas falissem. A recente falência da Government Securities Corporation, uma empresa de Drysdale, é um exemplo assustador de quão vulneráveis são os bancos — custou-lhes 285 milhões de dólares!

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