segunda-feira, 19 de abril de 2010

Por que muitos se atolam em dívidas?

MIGUEL e Renata comemoraram seu primeiro ano de casamento voltando ao lugar em que haviam passado a lua-de-mel. Mas, no começo do segundo ano de casamento, defrontaram-se com uma desagradável realidade. Por mais que poupassem, não conseguiam saldar todas as suas dívidas.

Veja o caso de outro casal. Roberto, quando se casou com Ronda, tinha apenas uma pequena dívida relacionada com um empréstimo para custear os seus estudos. E, para Ronda, faltava apenas pagar algumas prestações do carro. Roberto diz: “Ambos trabalhávamos em tempo integral e, juntos, ganhávamos US$ 2.950 por mês. Mas, não progredíamos.” Ronda observa: “Não havíamos feito nenhuma compra grande, nem extravagância. Eu simplesmente não conseguia entender para onde ia todo o nosso dinheiro.”

Roberto e Ronda não eram preguiçosos. Nem Miguel e Renata. Qual era seu problema? Dívidas de cartão de crédito. Já no primeiro ano de casados, Miguel e Renata deviam US$ 14.000. Após dois anos de casados, Roberto e Ronda deviam US$ 6.000.

Antonio, um chefe de família de meia-idade, também teve a sua crise financeira. Mas seu problema não foram os cartões de crédito. Em 1993, a firma em que trabalhava dispensou funcionários e ele perdeu seu cargo de gerência, com um salário de US$ 48.000 anuais. Depois disso, o sustento de sua família, de quatro pessoas, virou um grande desafio para Antonio. Também Janete, que cria sozinha os filhos, em Nova York, mal conseguia pagar as contas, com a sua renda anual de uns US$ 11.000.

Embora seja verdade que a maioria dos problemas financeiros se resolvem por meio de boa gestão, o fato é que vivemos numa época em que muitos são prejudicados por andarem na “improficuidade das suas mentes”. (Efésios 4:17) Grace W. Weinstein, em seu livro The Lifetime Book of Money Management (Livro Vitalício Sobre Gestão de Dinheiro), pondera: “Muitas regras do jogo financeiro mudaram, viraram de pernas para o ar por causa de uma economia imprevisível, novas atitudes para com gastos e poupança e mudanças de estilos de vida.” Nesse nosso mundo em desordem, cada vez mais pessoas acham difícil controlar a sua vida financeira pessoal e familiar.

Felizmente, Miguel e Renata, Roberto e Ronda, Antonio, e Janete conseguiram equilibrar as suas finanças. Antes de considerarmos o que os ajudou, examinemos essa forma de financiamento fácil que tem complicado a vida financeira de muita gente — sim, os cartões de crédito.

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